Desenhando com o Lado Direito do CĂ©rebro

ĂŤndice do Artigo

    Graças ao nosso cérebro, lembramos quem realmente somos, onde moramos e do que gostamos.

    Sim, também percebemos cores, sons e gostos graças à interpretação desse órgão aos sinais captados pelos nossos sentidos.

    É verdade que falta muito para compreendermos como ele é capaz de tanto, se representa apenas 2%, em média, da massa do nosso corpo.

    Essa verdadeira obra de arte da natureza chega a consumir 1/4 da energia que produzimos.

    Claro que não poderia passar despercebida pelos cientistas.

    São muitos os estudos sobre o cérebro humano, mas existe um que, certamente, vai despertar seu interesse.

    Esse estudo fala que há uma diferença entre o lado direito e o lado esquerdo do cérebro, e que cada um deles remete a funções diferentes.

    Segundo essa teoria, nosso lado esquerdo é mais analítico, racional e sensato.

    Pessoas que gostam de finanças e números seriam dominadas por esse hemisfério cerebral.

    Em oposição, o lado direito do cérebro é aquele que (não) controlaria as emoções, aguçando nossa criatividade e sensibilidade.

    Desenhistas, pintores, escritores — artistas — teriam o lado direito do cérebro mais desenvolvido, portanto seriam capazes de ver com outros olhos.

    Mas essa não é a opinião de outro grupo de cientistas. Eles chegaram à conclusão de que o cérebro não age a partir de um ou de outro hemisfério isoladamente.

    Segundo suas pesquisas, toda ação que produzimos, não importa qual seja, conta com a participação de ambos os lados cerebrais.

    Independente de quem esteja certo, o que vale mesmo para nós, desenhistas, é que algo fascinante vem acontecendo desde 1979.

    Nesse ano, a professora de artes Betty Edwards publicou o livro Desenhando com o lado direito do cérebro.

    O método que a autora apresenta nesse livro é de deixar qualquer pessoa curiosa, para dizer o mínimo.

    Como explicar desenhos dignos dos mais sinceros elogios produzidos por quem não desenhava nem boneco de palito?

    De acordo com o livro, as pessoas não aprendem a desenhar porque não usam o lado direito do cérebro para essa tarefa.

    Por esse motivo, não aprendem a ver como deveriam e acabam atribuindo seu fracasso à falta de dom para o desenho.

    Claro que a obra tornou-se um sucesso, e Betty Edwards ficou mundialmente conhecida.

    Recomendo o Desenhando com o lado direito do cérebro como um livro que você precisa usar como referência constante de estudo.

    Seu método é tão eficaz que muitos dos cursos de desenho oferecidos hoje usam diversos recursos abordados no livro.

    Em suas páginas, você vai encontrar diversos exercícios para aprimorar sua percepção e sua capacidade de observação, demonstrando que desenhar é mais que uma habilidade motora.

    Para melhorar sua percepção, experimente ver um objeto, uma pessoa, o que quiser desenhar sem se preocupar com o todo que ele representa.

    Perceba as partes que o compõem, suas linhas, formas, sombras, relevo.

    Seguindo esse método, você conseguirá passar a imagem para o papel como se estivesse montando um quebra-cabeças.

    Para montá-lo completamente, você se detém em cada peça percebendo seus tons e suas formas até que o quebra-cabeças (o desenho) estará concluído.

    A ideia da autora foi realmente fantástica, porque tornou a arte acessível a todos, fazendo o mito do dom para desenhar perder força.

    O que você achou do artigo? Deixe nos comentários sua opinião. Há muito o que melhorar por aqui.

    Que tal me ajudar nessa tarefa?

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